quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O MEDO

Seria descrito muito bem no dicionário
Mas pra quem o sente é diferente
E para o poeta sóbrio isso não seria óbvio

Na poesia é tudo mais
colorido
A fantasia se realiza neste medo sofrido.
Se eu fosse poeta diria que ele me afeta

Essa dor, esse temor, não deixa segredo
O que me entristece é esse medo.
Medo do escuro, se escondendo

Não há motivo, se é a luz
que mostra o perigo.
Calmamente ...

Tudo se encaixa em minha mente
Percebo que o medo foge facilmente
Por escrever, a ele fico indiferente.

O que sente, sem mim, por mim
Me deixando a bera do que me faz bem
sem nenhuma besteira, escrever mais de cem

Cem linhas constantes
E sorrisos radiantes
Esse medo agora me faz rir.

Dele jamais irei fugir
Porque ele não é nada,
Perto de tudo que já senti.